ESPECIAL DO MÊS: A ORAÇÃO
Pela prece o homem atrai o concurso dos Espíritos bons, que vêm sustentá-lo em suas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos. A prece é uma invocação pela qual o homem entra em comunicação, pelo pensamento, com o ser a quem se dirige.
Jesus ensina: “Quando quiserdes orar, entra ao teu quarto, fecha a porta, ora a Deus em segredo; e Deus, que vê o que se passa em segredo, recompensará.” Em outras palavras, é com a força do pensamento que a oração deve ser feita.
O objetivo da prece consiste em elevar nossa alma a Deus; a diversidade das formas não deve estabelecer nenhuma diferença entre os que nele crêem.
O que devemos pedir?
Seria ilógico se bastasse pedir para obter, como seria injusto acusar a Providência Divina de não atender a toda súplica que lhe é feita, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é necessário para o nosso bem.
O que Deus concede ao homem é a coragem, a paciência e a resignação. Também os meios de se livrar por si mesmo das dificuldades, mediante ideias que os Espíritos bons podem lhe sugerir.
Qualidades da prece
1 – Clara: é muito importante que seja clara, fácil de entender. A prece que não se entende o que é pronunciado, não tem valor.
2 – Simples: a prece deve ser simples, sem palavras complicadas ou frases criadas.
3 – Concisa: cada palavra deve nos fazer refletir sobre o que é pensado ou pronunciado.
Como devemos orar?
Os Espíritos dizem: “A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, cada um, segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que muitas palavras, com as quais o coração não sente”.
Existe prece poderosa?
Os Espíritos jamais prescreveram qualquer fórmula de preces. Quando dão alguma, é para fixar as ideias e para chamar a atenção sobre certos princípios espíritas.
O que significa “Buscai e achareis”?
Essa máxima é semelhante a esta outra: “Ajuda-te, que o céu te ajudará”. É o princípio da lei do trabalho, para merecer a ajuda dos bons Espíritos, é necessário fazer o primeiro esforço.
O perdão
Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Devemos perdoar sempre, não ser duro, exigente, nem rigoroso, a fim de que Deus nos perdoe.
Feliz daquele que pode adormecer todas as noites dizendo: Nada tenho contra o meu próximo.
HU RIVAS, Luis. Evangelho Fácil. Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2014. p. 38-39.